tag:blogger.com,1999:blog-20336619.post709992940918543454..comments2024-01-25T00:49:58.365-03:00Comments on Nana Atallah: Cansa demais..Nana Atallahhttp://www.blogger.com/profile/14295179521138807208noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-20336619.post-34774974557122799432010-11-06T22:42:10.844-02:002010-11-06T22:42:10.844-02:00Com a globalização veio uma crise dos sentimentos ...Com a globalização veio uma crise dos sentimentos colectivos.<br /><br />Tem vindo a alastrar-se, uma economia estagnada, um ensino decadente, uma universidade, com estudantes a quem o saber já não apaixona e entre os quais se enraíza um sentimento devastador de que os que estudam, se esforçam, trabalham duramente, os mais merecedores, não verão o seu esforço recompensado, não serão bem-sucedidos.<br /><br />Espalhou-se a ideia de que na sociedade aquilo que fazemos não atrasa nem adianta e a lealdade e a palavra dada pouco importam.<br /><br />Porem, nada disto é verdade, porque se fosse a sociedade deixaria de funcionar.<br /><br />Na realidade o que acontece é que têm de fazer um esforço maior. <br /><br />Existem jovens bem preparados, com vontade de trabalhar e de se adaptar. O mesmo se passa com os mais dotados, que se encontram num ambiente cultural que não os favorece nem os ajuda.<br /><br />Para triunfarem têm de ter ousadia, ideais firmes e confiança na natureza humana, para derrotar dia a dia a desconfiança, o cinismo e a indiferença que os rodeia.<br /><br />No “ Ocidente “a cultura parece estagnada. Porquê? Porque já não nascem pessoas de génio? <br /><br />Em Atenas, entre 450 e 350 antes de Cristo, surgiram figuras como Sócrates, Platão e Aristóteles, e depois tudo parou.<br /><br />A Itália conheceu o esplendor do Renascimento, a seguir a ocupação estrangeira e depois a decadência.<br /><br />No fim do século XIX em Viena viveram Strauss e Freud. Em França, nos anos 60 e 70, foram Sartre, Simone de Beauvoir, <br /><br />Hoje já não há ninguém como eles.<br /><br />Porque será que durante algum tempo o génio emerge e que depois regressa a mediocridade?<br /><br />Ass: MárioAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20336619.post-61693363378341214082010-09-04T20:51:33.501-03:002010-09-04T20:51:33.501-03:00Falamos de cultura.
A trilogia, infidelidade, pol...Falamos de cultura.<br /><br />A trilogia, infidelidade, politica e cultura o que é que têm em comum?<br />Aparentemente nada. Mas têm.<br /><br />Quando falo de infidelidade, não é da carnal mas sim a de objectivos, anseios e promessas e porque não a do próprio. <br />Aqui, entra a política, o expoente máximo das promessas não cumpridas.<br /><br />É habitual ouvir o comum do cidadão dizer “ A minha vida dava um romance “. Ele sabe que ninguém se vai debruçar sobre o anónimo e escrever um romance mas, a literatura está presente.<br /><br />Quem nos provou que a população está disposta a debates intermináveis sobre politiquice, mas não aguente um serão a discutir, o amor, a guerra ou a morte, na literatura? Ninguém.<br /><br />Vem isto a propósito de Machado Assis e Eça de Queiroz, escritores intemporais e não só.<br /><br />De Machado Assis costuma dizer-se, nas poucas vezes em que dele por cá se diz alguma coisa, que é o Eça de Queiroz do Brasil. É pouco, fraco e injusto, quer para um quer para o outro dos escritores, porque ninguém (mesmo que não seja escritor) é o clone de outro, e, como sabe verdadeiramente quem lê, a única nação que limita e engrandece a literatura é a língua em que ela se exprime.<br /><br />Machado Assis, por todas as razões, não só por ser um mestre da construção narrativa, mas porque é um escritor dotado de uma comunicabilidade transbordante, pode e deve ser lido muito cedo. Para isso era preciso que quem manda nestas coisas acabasse com a parvoíce arqueológica das “ literaturas nacionais “ e começasse a defender a literatura de língua portuguesa como um todo.<br /><br />Já há bastante tempo que percebi, o divórcio existente entre o país real com a sua sólida rede de bibliotecas e o seu número de leitores e, o país do Poder, que proclama, que o povo não dá para mais do que novelas, concursos ou shoppings. Não é verdade, apenas convém que seja.<br /><br />Um povo menos lido é naturalmente menos reflexivo, menos inquieto, menos exigente.<br />Come o que lhe dão, e verga-se perante os grandes senhores que sabem ou podem mais do que eles.<br /><br />Acresce que a leitura é um antídoto do medo. Quem saboreia a leitura nunca está sozinho. Entende a transitoriedade de tudo, e a possibilidade de mudança. Entende-se a si mesmo, e aprende a saber o que quer.<br /><br />É isto que a União dos Senhores da Alta Cultura e do Baixo Entretenimento não quer.<br /><br />Ass: MárioAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20336619.post-52745588356075798482008-07-03T07:35:00.000-03:002008-07-03T07:35:00.000-03:00concordo plenamente,aliás eu já até escrevi sobre ...concordo plenamente,aliás eu já até escrevi sobre isso,odeio esses grupinhos,essas divisões,e esses pseudo-intelectuais que se acham u____u<BR/><BR/>saudades naninha!<BR/>amo vc =*Nohhttps://www.blogger.com/profile/05404459444684792899noreply@blogger.com