setembro 20, 2006

Colecionadora de desejos

Agora vou falar de amor. Não vou ao céu nem ao inferno. Vou sim ao seu alcance, meu bem. Ir ao infinito se for preciso. Na busca. Buscar necessariamente o que é você. Sinto que vivo enganada. Você é tão perfeito, irreal, fascinante. Questiono o surreal. As divergências do pensamento. Sabe do que estou falando, tenho certeza. E a vontade o tempo constrói. E se demorar, fico cada vez pior. Minto porque sou frágil, te agarro porque a atitude ascende. Ligo porque a falta assola. Faço porque o desejo corrói. Passo a ser colecionadora de desejos. Não controlo nada. Sem medo.
É forte.

Nenhum comentário: