fevereiro 20, 2006

Refletir/Boemia

Sexta-feira combinei com antigos amigos de ir a um barzinho para conversarmos e tirar a baita saudade que eu estava sentindo. Decidimos ir ao Vilela, bar lotado com mesas quase chegando no meio da rua. E então, esperamos a hora de disponibilizar mesas vazias. No decorrer desse tempo, conversávamos e cumprimentávamos (era bastante gente!).
Enfim conseguimos.
Começamos a beber. Minha prima alegre, meu namorado com sono, e eu: Nada..Apenas acompanhava.
No dia seguinte eram duas festas. Primeiro fomos ao aniversário da Diana: cerveja infinita! Meu pai ficou bêbado, meu namorado alegre, e eu: Nada. Depois fomos pra casa da Thaís: mais duas latinhas. Meu namorado com sono e eu: Nada ainda.

Conclusão: preciso de uma grade no mínimo de cerveja pra ficar pelo menos alegre.

Bom ou ruim, ser forte ou não, isso é preocupante.
Eita juventude!

Enxergar o mundo de outros olhos é saber pensar e devagarzinho refletir usando-se sabedoria. Termos em mentos todos os meios de certas imagens da vida faz-nos sentir melhor e mais confiante ao que vai fazer.
Sabendo disso a minha intranqüilidade ainda aflora. Talvez pelo meu temperamento ou até mesmo genética, mas sempre preciso de algum sustento.

Diz a sociologia:
“ Há necessidade de fazer com que o foco de intranqüilidade se dirija para certas ocasiões, que é o mesmo que dizer identificar os fatores causadores. É nesse momento que se torna relevante o papel dos líderes ou agitadores: estes têm como função organizar os sentimentos da população ou do grupo, a favor do movimento. O primeiro passo é fazer com que entrem em contato indivíduos portadores dos mesmos problemas. O segundo passo, mostrar que a situação pode ser resolvida pela ação coletiva. O terceiro, fazer surgir a identificação ou desejo de atuar num empreendimento comum: o que se denomina de espirit de corpus ou solidariedade.”

É claro que o conceito de sociologia em si é científico, mas não é nada mal para repensar àquilo que é agoniante. Pensando-se isto e mais à maneira do sentimento, vejo o quão é preciso ações coletivas.
Eis que surge a solução do meu problema.

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