setembro 03, 2007

Eu quero #)

O beijo é gostoso, um sabor de quero mais um pouquinho, ou mais do que um pouquinho.
Quero intenso, quero saborear o quero do quero mais um pouquinho. Um delicioso favor de quando não fuma, o desejo atormenta e fica naquele instante de querer mais beijo.
Beijo daquele jeito. Jeitinho de mais um pouquinho.
Eu quero mais.
Muito mais do que um pouquinho.

Um comentário:

Anônimo disse...

No princípio era o verbo? Não, no princípio era o beijo. Tudo começa com esse momento mágico e irrepetível do primeiro beijo.

O primeiro beijo é como uma chave: está lá quase tudo.

É uma espécie de radiografia ao coração e à alma do outro e também ao seu estado de espírito: se é tímido e meigo ou selvagem e arrebatado, se é discreto, contido ou se avança logo com a língua qual seta de cupido, se é calmo e suave ou agitado e nervoso, se é longo e oferecido ou rápido e fugidio, se é apaixonado, se é de olhos abertos ou fechados e sobretudo se é bom.

O primeiro beijo é como aquele primeiro olhar que prende. Basta um instante para mudar a nossa vida e às vezes basta um beijo para uma pessoa querer logo casar com outra.
Exagero ou não, acontece mais vezes do que desejamos admitir.

O primeiro beijo é como o primeiro passo de dança.

Quem não sabe dar beijos fica de fora, tal e qual como no jogo das cadeiras.

Quem não sabe, deve aprender, porque saber dar beijos ainda faz mais falta do que ter um telemóvel ou um computador.

Uma pessoa nunca se cansa de dar beijos. Quando se gosta de alguém, nunca enjoa, nunca farta, nunca é uma seca.

É como ter uma fábrica que está sempre em produção, de segunda a sexta, sábados, domingos e feriados, faça chuva ou faça sol, de Verão ou de Inverno, em tempo de guerra ou de paz.

Dar beijos é dar um bocado da nossa alma, é uma promessa de vida do nosso coração para outro coração ao qual queremos chegar com o nosso beijo.


Ass: Mário