As mulheres acham que não conseguem o prazer tão fácil como o homem. Mas quando se descobrem, não há homem que te segure. Há tantos bons momentos que, nós mulheres, podemos sentir tão ferozmente o que há de bom no nosso prazer. Não é culpa dos homens. Assim como não é culpa das mulheres. Foi-se o tempo que diríamos que é culpa de alguém. Hoje a democracia, vai mais além do que a própria designação do que é a própria liberdade. Porque esta, é o único objetivo da raça humana dentro da sociedade em que vivemos. Se um dia, algum ocidental vier me dizer que não tem liberdade, eu posso dizer que ele está errado. Porque o mais certo, o mais digno, o que estamos servindo aqui, nós mulheres, é para procriar. Se não temos condição para isso, vamos fazer aquilo que nos dá prazer. E se o homem, que é o ser que todos dizem que é pervertido, nós mulheres, caladas, não sabemos o que é de fato o saber do grande significado que é perversão. E, quando sabemos, ... Realmente, tudo que vemos é uma grande cilada. Se todos sentissem o prazer da função sexual só, saberíamos em conjunto dizer o que é prazer.
Mulheres, nós somos frutos não sei de quem, mas que de certo somos privilegiadas. Não precisamos de nada, não precisamos de “subir”, não precisamos daquele que o homem tanto glorifica. Descobri, não tão tarde, até muito cedo, que nós mulheres somos únicas, que conseguimos fazer aquilo que não saberiam os homens dizer como, mas que um dia eis de descobrir quando falares. Simples, parece, mas que de fato, por todos os históricos que nos pertencem, descobrimos que nada mais é justo, que as mulheres .
Sei agora que, mais do que nunca, nós mulheres, somos tão privilegiadas. E não é nenhuma sacanagem. É pura natureza. E a natureza nos pertence. É isso.
4 comentários:
Sabe, sobre esse assunto, tem um texto do carpinejar que tem dias que concordo, tem dias que não, que googlei agora e achei nesse blog aqui: http://osuspirododragao.blogspot.com/2010/05/nao-se-come-uma-mulher.html
Dá uma olhadinha!
Bjs!
Sempre as invejei pelos privilégios que descobriu. Realmente são diferenciadas nos prazeres e na libido.
A fórmula do mundo, quase sempre mais facilitada para os homens do que para as mulheres, abriu uma excepção.
São elas, que sangram todos os meses durante a idade adulta, que envelhecem mais depressa do que os homens, que carregam os filhos na barriga, que os alimentam com o seu leite, que lhes mudam quase todas as fraldas e que se levantam quase todas as noites para lhes pôr a chucha apesar de também terem reuniões importantes no dia seguinte, que não raro sofrem da síndrome pré-menstrual e dos efeitos secundários da menopausa,que vivem mais preocupadas com a sua aparência do que seria saudável, que precisam de ir ao cabeleireiro e à depilação e à manicure com frequência, que enfrentam a aproximação de cada Verão com planos de dietas e de ginástica, que se desdobram diariamente em mães, profissionais, mulheres e fadas do lar sem prémio no final do ano.
Tudo isto tem de enfrentar, e o chamado período refractário que nos homens também se pode transformar num problema delicado; que vai diminuindo à mesma velocidade que uma paixão se desvanece.
A primeira regra da paixão é a urgência.
Se a primeira se esfuma, a segunda desaparece.
O desejo, que está em tudo aquilo que não se possui, morre depressa.
Ass: Mário
Sobre o tema, uma visão para reflectir.
A vulgarização do sexo trouxe ao comum mortal certas vantagens bem como alguns inconvenientes.
Quando o sexo era aparentemente um bem escasso e pouco acessível, tudo dava mais trabalho, mas talvez as pessoas corressem menos riscos. E nem sequer estou a falar de doenças sexualmente transmissíveis.
Refiro-me apenas à prática do acto em si que, por mais banalizado que esteja, não deixa por isso de ser um momento íntimo de entrega e de troca de energias, de fluidos e de outras particularidades.
É claro que há sexo e sexo.
Há sexo pago ou sexo em troca de favores, sexo puro e duro em encontros furtivos pelo simples prazer do acto, sexo mecânico com um parceira que está sempre à mão, sexo de fim de semana quando as pessoas saem à noite para irem à caça, sexo por carência, por vingança, por medo da solidão, por terror da morte.
O sexo pode ser um princípio, um meio ou um fim, tudo é legítimo desde que se saiba o que é a que finalidade se destina.
Não sou contra a prostituição desde que quem pratica tal actividade o faça de livre vontade e não sob o jugo do tráfico humano e da escravidão; entendo que o desejo seja urgente e que a conveniência do sexo pago constitua uma forma de o resolver.
Aceito até que as pessoas troquem sexo por afecto ou companhia.
O que me custa a aceitar é que o sexo seja praticado com tal leveza que acabe por afastar as pessoas.
É como andar nos carrinhos de choque, toma lá um encontrão e põe-te a andar antes que acabe a ficha.
Antes e depois do sexo, no que toca ao conhecimento do outro, há muito a fazer.
É preciso conversar, ouvir, ter tempo para conhecer quem está sentado do outro lado da mesa.
Sabe bem podermos saborear um tempo que nem sequer é um compasso de espera mas antes um caminho a percorrer no qual mostramos como somos, o que sentimos, o que desejamos e o que tememos.
O tempo e a calma são fundamentais.
Mesmo que o sexo chegue depressa por urgência de ambas as partes, ele não substitui o entendimento que se vai criando com tempo e a vontade de estar com a outra pessoa fora da cama.
Ouvir música, conversar, ir a uma exposição, trocar livros, jantar com amigos, tudo pode dar prazer se a pessoa que está connosco, além de ser a nossa sócia nas proezas sexuais, também é o nosso braço direito para o dia a dia.
Quando existe alguém importante na nossa vida que não está na categoria dos amigos nem da família e que tem connosco uma relação amorosa, não faz sentido que participe activamente na nossa vida?
Com isto quero dizer que há momentos em que talvez valha a pena esperar antes de uma pessoa se atirar de mergulho. Até porque podem acontecer coisas piores do que a água estar fria; a piscina pode estar vazia.
Ass:Mário
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