agosto 07, 2010

Um dia sem final.

Numa tarde ensolarada lá se via uma menina de treze anos passeando no shopping center do Rio de Janeiro. Era verão, calor entre 30 e 40 graus. Mas lá, já se base, não se sente tanto, por conta de um instrumento tecnológico chamado ar refrigerando, sabedoria e salva benção à instituição mais cobiçada da nossa (pós?) modernidade. Justiça seja feita, sem ele não há como existir shopping centers com vulgos e cultos freqüentadores assíduos, aglomerados em um só ambiente que aquele mundo proporciona.
Era tanta gente, diversificadas redes sociais, que ela se sentia miúda, acanhada, tímida, mas com vontade de se apoiar, de sacrificar o senso ingênuo e sagaz. Este último pela vontade, não, na verdade, não era bem nenhuma vontade, era simplesmente um certo medo de ficar sozinha.
Dez anos se passaram e ela nunca mais se esqueceu desse dia. E, um dia quem sabe, continua essa história.

4 comentários:

O Duque de Alexandria disse...

É Marquesa. O Rio em tempo de calor é melhor aproveitar o calor, não acha?

Nana Atallah disse...

Sem dúvida. Por isso não me incomodo em ressaltar "vulgos e cultos frequentadores assíduos", uma típica ironia de quem é avesso a esse tipo de ambiente.

Thiago Quintella de Mattos disse...

Curti os parênteses no "pós".

Unknown disse...

hauahuahua 10 anos q nos conhecemos... TAMO FICANDO VELHOSSSSS
ahuahauhauhauah
Saudades de ti menina....