Aí a gente vai passando de lá pra cá, sem dó. A vida continua.
Não faz nem muitas horas que eu disse que não queria brigar mais com meu namorado. E ontem eu descobri que não vou mesmo. Acabou.
Acabou? O relacionamento amoroso que envolvia paixão.
E o resto?
A gente acaba caindo no marasmo. No pensamento leve e de que tão leve não chega a lugar algum.
E eu fico pensando...Será melhor pra mim.
Melhor pra mim?
Cara, o que é melhor pra mim se há uns dias atrás eu tinha certeza que era estar ao lado dele?!
E a vida continua....
Um comentário:
Só sente solidão quem ainda não fez o seu trabalho interno de crescimento, porque quem já o fez não sente tal peso.
Quem já o fez sente-se bem sozinho ou acompanhado.
Sente-se preenchido estando só ou não.
Todos um dia chegaremos aqui a este estágio, sem dúvida.
A grande maioria de nós está longe de estar neste patamar.
A grande maioria de nós ainda precisa do outro para se sentir completo, outra mentira que nós inventámos, porque nós, em termos espirituais, não precisamos de ninguém.
Podemos estar acompanhados e estarmos bem, mas precisar, depender, ter apegos, não faz parte da alma de um ser superior.
Isto não significa isolamento, nem pensar! Nós somos “bichos sociais” e devemos ser.
Só assim aprendemos. Só com as experiências quotidianas evoluímos.
O que queremos da vida?
A primeira coisa em que pensamos “ ser feliz “.
Depois, a situação complica-se. As hipóteses são várias.
Claro que é bom namorar, dar mimos e receber mimos, até partilhar mas podemos não querer laços, compromissos, ou seja amarras.
Quando acabar o relacionamento, acabou. Tudo acaba. Tudo nasce e morre.
Outros, as circunstâncias não proporcionam, a pessoa certa não aparece.
O que se constata é que a maioria têm uma visão totalmente oposta. Querem acordar ao lado da pessoa que lhes dá brilho aos olhos, querem a plenitude.
O melhor da vida é que ela não é estática. A qualquer momento pode acontecer que a opção se altere. É esta incógnita que nos traz a alegria de viver.
Seja qual for a opção, há que viver tudo, com intensidade, senão a vida perde o encanto, passamos por ela sem entusiasmo.
Ass:Mário
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