janeiro 26, 2010

Fosse...como...não!


Gosto da música, do bom som, da estrada, da escorregada, dos momentos... Mas não há vida boa, se a vida não, somente, é isso.

2 comentários:

Carol Ornellas disse...

e há vida boa sem isso?

Anônimo disse...

Por prazer, tenho mais ou menos uma noção de várias teorias sobre a verdade, de Platão a Rawls, para não ir mais longe.
Independentemente dos diversos méritos delas, e, nos melhores casos, da genialidade da sua concepção, todas deixam um infinito de questões por responder.
O que torna cada uma, em última análise, inapropriável como um todo.

Há uma boa razão para isso.

É que a questão "o que é a sociedade?" é, pela natureza do seu próprio objecto, irrespondível, ou pelo menos é impossível responder-lhe sem as deformações da parcialidade.

Nesta perspectiva, a minha “verdade” é que a Internet reflecte a Sociedade em que está inserida, com todas as suas virtudes e defeitos.

O problema põe-se sobretudo quando os conteúdos são absorvidos (uma absorção que dispensa evidentemente a compreensão) pelos analfabetos funcionais, e servem muitas vezes como obstáculo à resolução dos mais empíricos problemas, grandíssimos ou ínfimos, que se põem às nossas vidas.

Na cabeça destes retardados que produzem as imagens que consideram de ficção ou de realidade útil, são quase sempre acompanhada por outras, contraditórias.
Por incrível que pareça, rigidez e confusão dão-se bem.

O mais irónico para não dizer o mais perigoso é que estes fazedores de opinião ou de comportamentos, afirmam saber, de um saber sem dúvida.

Ass: Mário