agosto 08, 2010

Dia dos Pais


Pela primeira vez será um dia dos pais triste pra mim. Nunca, nesses vinte e três anos de vida passei dia dos pais longe do principal ator dessa comemoração. Sinto-me assim, principalmente, por ser culpa minha. Por minha ausência, por mais que seja necessária, recolhi o fruto que plantei.
Pai, se ler esse blog hoje, nesse dia tão especial, quero que saiba que eu o amo. Muito. Que toda essa ausência será recompensada com muita alegria. Tenho certeza que sabe disso. Para que não fique repetitivo, vou postar o mesmo texto que escrevi pra você por depoimento, que são palavras puramente verdadeiras.
Pai, se consigo sentir no mais alto escalão dos sentimentos saberia dizer o que sinto por você. E, por mais que tente não existem palavras para tão alta emoção. São histórias de vida, que de uma só vida, você conseguiu gerar – de mim, que soou como uma pérola no fundo do mar – encontrada depois de tantas tentativas fatigantes. Mas você persistiu para que gerasse uma menina que nem tenho certeza de como ela é, mas que você, conseguiu que ela nascesse com um dom muito especial. Dentre dons corriqueiros da vida que levantamos a alma até conseguir nossos objetivos, tenho que te apresentar àquele que não fiz esforço. Foi o dom de apaixonar ininterruptamente pelo cara mais doce do mundo. Seu canto mais profundo, seriedade mais que perfeita, suas palavras ditas com as mais singelas sabedorias.
Da loirinha, branquinha, risonha, transparece a educação, o respeito, a dignidade, que de dom não tem nada, veio de uma simples educação. Dos batuques nas paneladas velhas, vínhamos gritando e cantando, e sempre, sempre, sempre nos divertindo a cada minuto juntos. Quanto mais passa o tempo o sentimento vai se mostrando fiel, observável, e se não bastasse as demonstrações de afinidade, hão de existir as demonstrações de objetivos. E é tentando conseguir o meu objetivo, meu sucesso, que eu vou conseguir o que tem de melhor resposta para toda a sua criação: assim como você me ensinou a ser feliz, continuarei sendo, e cada vez melhor caminharei pelo mundo, que da inteligência vou conseguir um bom emprego, que da honestidade, consegui grandes amigos, que da razão consegui lutar, que da vida, consegui um grande amor; pois, pelos seus ensinamentos e seus carinhos, devo toda a minha glória a você. Amo muito, muito, muito.

4 comentários:

Thiago Quintella de Mattos disse...

Lindo... nada mais posso falar. Que felicidade a de vocês!

Serginho disse...

Obrigado, minha filha.
Te amo muito.
Beijos

Anônimo disse...

Já escrevi um trecho desta reflexão cuja finalidade foi dar ânimo numa altura dificil. Agora na íntegra.

A paternidade é uma das mais vanguardistas conquistas do nosso tempo.
Ao contrário da maternidade, não tem cartilha de etiqueta nem caderno de encargos; aquilo a que no passado se chamava pai era uma ausência: um senhor que saía cedo e entrava tarde, pagava as contas, exigia respeito e obediência ou pior.

As famílias assim constituídas estoiraram porque eram fontes de solidão e violência.

Mulheres e homens agarram-se ainda demasiadas vezes aos filhos como náufragos a pedaços de mobília flutuantes, temerosos do mundo anunciado em que o amor será o único valor com cotação constante, sem as escoras das aparências sociais.

Os filhos deixaram de ser o certificado de aforro das famílias para se tornarem aquilo que desde sempre deveriam ter sido: exemplos de alegria, liberdade e futuro.

Nenhum filho merece o peso da infelicidade obrigatória dos pais, nenhum filho prefere uma família agrilhoada aos seus tornozelos a um pai e uma mãe autónomos, aos quais possa amar como pessoas inteiras, estejam juntos ou separados.

O divórcio tem sido muitas vezes o início do casamento dos pais com os seus filhos, o princípio do exercício da verdadeira paternidade, uma experiência de amor muito diferente da que oferece a conjugalidade.

Quando um pai e um filho atravessam abraçados a noite de uma cidade que decidiram tornar sua, não precisam de mais ninguém. Trazem com eles todo o amor vivido e por viver e a certeza de que, porque existem um no outro, nada nunca lhes faltará.

Ass: Mário

Unknown disse...

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